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  • MEDO

Sentir-se ansioso e com medo é uma experiência comum a qualquer ser humano.

 

Quem já não se sentiu apreensivo, com dor de cabeça, palpitações, respiração rápida, aperto no peito, desconforto abdominal ou inquietação? A ansiedade faz parte de um crescimento, das mudanças e de experiências novas. 

 

MEDO é uma emoção normal em que a maioria das pessoas teme alguma situação ou objeto. Quando essa ansiedade atrapalha a rotina de uma pessoa, e ela apresenta uma reação inadequada extrema, ou de longa duração a um determinado acontecimento, provavelmente pode estar sofrendo de um  distúrbio fóbico de ansiedade.

  • FOBIA

Medo exagerado acompanhado de grande ansiedade.

É caracterizada por um medo acentuado e persistente, e é desencadeado pela presença ou antecipação de um objeto ou situações específicos. A pessoa deve reconhecer que o medo é excessivo ou pouco razoável, e normalmente é acompanhado por uma resposta de ansiedade e por evitar o objeto ou a situação temidos. Denominaremos tais fobias de fobias especificas.

  • FOBIA ESPECÍFICA

 

A fobia específica é definida como um medo persistente  que é desencadeado pela presença ou antecipação de um objeto ou situação específicos. A pessoa portadora de fobia especifica, sabe que seus receios não têm fundamentação lógica convincente, dificultando a busca de atendimento especializado para suas dificuldades.

Este objeto sempre que apresentado, desencadeia uma reação de ansiedade ou mal estar na pessoa, podendo chegar a uma crise semelhante à crise de pânico. Os adultos e adolescentes reconhecem que esse medo é exagerado, mas as crianças não necessariamente.

As principais fobias específicas podem ser classificadas como:

As fobias de tipo animal podem abranger medo de qualquer animal, embora os mais temidos sejam cobras, aranhas, insetos, gatos, lagartixas, ratos e pássaros. De acordo com a literatura, as fobias de animais tem seu início geralmente na infância e a idade de surgimento costuma ser mais precoce que em outros tipos de fobia. Nas mulheres, as fobias aos animais encontram-se entre os tipos mais freqüentes de fobia específica.

As fobias ao ambiente natural compreendem medo de tempestades, água e altura. Sendo o medo de altura a fobia especifica mais freqüente entre os homens.

 

As fobias do tipo situacional, que compreendem fobias a locais fechados - denominadas de claustrofobia - de dirigir, elevadores e aviões, e de lugares abertos - denominadas de agorafobia - como passarelas, pontes, avenidas largas ou rodovias. Pode se manifestar pelo medo de multidões, como nos shopping centers, restaurantes, filas, cinemas, teatros, elevadores. Na agorafobia o medo é da dificuldade de sair de onde esteja caso passe mal.

Outras fobias comuns são de sangue, de águas rasas ou profundas, trovões e tempestades, alturas, elevadores, aviões. A lista de objetos fóbicos, contudo, não é restrita: qualquer objeto, desde que suscite uma resposta fóbica típica, pode enquadrar os critérios de fobia específica.

 

Estudos apontam que as fobias especificas encontram-se entre os transtornos que tem melhor resultado no tratamento.

O tratamento deve ser individualizado, dependendo das características e da gravidade dos sintomas que o paciente apresenta. Utiliza-se no tratamento a psicoterapia cognitivo-comportamental.

Há situações nas quais o objeto fóbico é o mesmo da agorafobia. A diferença entre essas duas formas de fobia baseia-se no que a pessoa pensa. Na fobia há uma forte reação contrária ao objeto, sendo o objeto afastado, a ansiedade some. Na agorafobia o medo é da dificuldade de sair de onde esteja caso passe mal, o que não acontece na fobia específica.

 

Esta diferenciação é importante porque a fobia específica é um problema isolado, já a agorafobia dificilmente vem sozinha. Geralmente antecede, vem junto ou depois de um quadro depressivo ou de pânico.

  • AGORAFOBIA

A característica essencial da agorafobia é uma ansiedade que aparece quando a pessoa se encontra em locais ou situações dos quais seria difícil ou embaraçoso escapar ou mesmo receber socorro se algo de errado acontecesse. Tais situações podem incluir:

 

1. Estar sozinho fora de casa ou estar sozinho em casa; 
2. Estar em meio a uma multidão; 
3. Viajar de automóvel, ônibus ou avião, ou estar em uma ponte ou elevador.

Os lugares específicos mais freqüentemente atingidos pela agorafobia são os túneis, passarelas, pontes, avenidas largas ou rodovias. Pode se manifestar pelo medo de multidões como nos shopping centers, restaurantes, filas, cinemas, teatros, elevadores.

Na agorafobia o medo é da dificuldade de sair de onde esteja caso passe mal.

 

A agorafobia dificilmente vem sozinha, geralmente antecede, vem junto ou depois de um quadro depressivo ou de pânico. Normalmente começa por ataques de pânico que se vão tornando cada vez mais freqüentes. A pessoa começa a ter medo de sair de casa. Esta situação leva a pessoa a entrar em depressão e a pensar que nunca mais poderá ter uma vida normal. Nos casos mais graves, a agorafobia compromete a vida social e profissional das pessoas.

Alguns indivíduos mais persistentes podem ser capazes de se expor às situações causadoras de ansiedade agorafóbica, mas enfrentam essas experiências com considerável temor. De um modo geral, essas pessoas são mais capazes de enfrentar as situações temidas quando acompanhado por alguém de confiança. Mas em geral elas acabam por fugir dessas situações, o que  pode prejudicar, de alguma forma, o desempenho sócio-ocupacional do indivíduo.

Existe uma relação muito próxima entre a agorafobia e o pânico. Existe transtorno do pânico sem agorafobia, mas a agorafobia sem pânico é rara. As crises de pânico são bastante desagradáveis, mas não afetam o ritmo de vida como a agorafobia faz: torna os pacientes dependentes de outras pessoas para sair de casa e fazer as coisas mais simples sozinha. A agorafobia pode impedir a pessoa de ir ao trabalho, ao médico, de sair de casa, encontrar amigos etc.

Esse transtorno geralmente é identificado na infância ou mesmo na idade adulta, e segundo pesquisas é um problema um pouco mais freqüente nas mulheres. Uma avaliação mais apurada mostra que o agorafóbico não teme as situações, mas tem medo de sentir sensações corporais de ansiedade ou crises de pânico. O medo de ter medo é considerado a característica fundamental da agorafobia. O fóbico social pode até ir enfrentar situações, e estar no meio de um grande público, apesar de querer passar despercebido. Já o Agorafobico, não vai se locomover até o local, antecipando as sensações de medo.


A terapia cognitivo-comportamental vem se mostrando muito eficaz para tratamento e controle dos transtornos de ansiedade como o  da agorafobia e outras fobias.

  • CLAUSTROFOBIA

A claustrofobia é uma doença psicológica, que se caracteriza pelo medo irracional de lugares fechados ou de tamanho reduzido, onde a pessoa teme ficar presa e começa a passar mal. Pessoas com claustrofobia costumam evitar elevadores, trens ou comboios e aviões e também a lugares onde tem aglomerações de pessoas. Também evitam entrar em cabines telefônicas ou metrôs.

A claustrofobia é considerada o oposto da agorafobia, que é o medo de lugares abertos.

O tratamento recomendado é de psicoterapia cognitivo-comportamental.

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